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Rondônia, Hoje é

CUJUBIM: MP retorna as entidades públicas do município a fim de apurar irregularidades

Postado Dia março 10th, 2013


O Ministério Público de Rondônia retornou a Cujubim nessa quarta-feira, (06/03) a fim de continuar com as investigações que estão a todo vapor, logo após a operação “QI”, no dia seguinte, (28/03), a procuradora do município também foi afastada do cargo, as servidoras afastadas estão proibidas de se aproximar a menos de 300 metros da prefeitura ou de qualquer outro prédio público municipal, sob pena de prisão preventiva.

As investigações nessa quarta-feira 06,estão sendo realizadas na sede da Prefeitura Municipal, na secretária de Saúde e no almoxarifado da saúde, onde poderia ter ocorrido um suposto desvio de documentos.

 Em entrevista da promotora Joice Azevedo ao Globo Noticias, ela diz que testemunhas relataram várias irregularidades durante o processo seletivo. Em uma das situações, participantes disseram que alguns candidatos tiveram acesso a prova antes do certame. Além disso, no dia da aplicação das provas, documentos de identidade não teriam sido conferidos, e os aparelhos eletrônicos dos candidatos não foram guardados.

Testemunhas revelaram ao MP, que no dia das provas, não foram distribuído os gabaritos; o caderno de provas teria um quadro de identificação e que as provas não foram disponibilizadas aos candidatos, após o certame.

 “Para justamente impedir o direcionamento de aprovação, tem que resguardar o anonimato do candidato para a correção da prova. O processo também anulou a possibilidade do candidato questionar se as questões estavam bem elaboradas e se as respostas apontadas pela prefeitura eram de fato as corretas”, explica à promotora.

Ainda na mesma matéria do Globo Noticias, a promotora disse que durante as investigações, testemunhas foram chamadas para falar ao MP sobre o processo seletivo e Franciane, Rosa e Ivanilde são acusadas de tentar influenciá-las. Foi realizado uma reunião com as testemunhas, que foram orientadas para que respostas fossem dadas ao MP, explicou. “Devido a esta interferência indevida, pedimos a magistrada o afastamento das servidoras, pois elas exorbitaram de sua autoridade; houve abuso do cargo para ocultar a verdade”, explica Joice.

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