terça-feira, novembro 19, 2024
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Mulher denuncia falta de médicos no Hospital Municipal

Moradora da cidade levou bebê com febre, mas não foi atendida por falta de médicos. Outro ponto também é o excesso de goteiras que deixa o chão da unidade alagado.

Na manhã desta quinta-feira (27), Jéssica Lima fez um desabafo em sua página no Facebook, relatando a falta de médicos no Hospital Municipal Irmã Dulce, em Monte Negro. Na oportunidade, ela também disse que idosos estão sofrendo com a falta desses profissionais. “Mais uma vez, estou decepcionada com a saúde de Monte Negro. Ontem [quarta-feira] de manhã fui no Hospital Irmã Dulce levar minha bebê que não estava bem e a mesma ficou internada desde hoje muito cedo. O hospital está sem médico, a minha bebê está com febre junto com outras duas que estão lá, sem poder tomar a devida medicação por falta de médicos. Nem um tipo de remédio estão aplicando até chegar o bendito do médico. Até onde isso vai dar? Crianças e idosos estão nas condições que eu vi dentro desse hospital”.

A moça ainda relatou bastante angústia ao ver tanto descaso, seja pela falta de médicos e o excesso de goteiras no Irmã Dulce, que com a chuva, fica com o piso alagado. “Se chegar alguém em estado de vida ou morte, nem precisa dizer o que vai acontecer, né? Meu coração está partido de tanta decepção, em ver uma estrutura como a nossa, sem médicos. Sem contar que agora, com a chuva forte, quase se precisa de um bote para andar no hospital de tanta água. É muita falta de respeito com o povo”, disse Jéssica.

Sem solução

As denúncias envolvendo o caos na saúde pública de Monte Negro ficaram recorrentes com a nova administração, comandada pelo prefeito Evandro Marques (DEM). Na última segunda-feira (24), a morte de Ivone Ianovisk Erci, de 38 anos, também no Hospital Municipal de Monte Negro, causou revolta nos seus familiares. A causa da morte dela é um mistério e os parentes que estavam inconsoláveis, tentaram invadir a unidade de saúde para saber mais informações do que teria ocorrido com a paciente.

De acordo com informações conseguidas pelo Rondôniavip, Ivone teria dado entrada no local na noite do domingo (23), reclamando de muita fraqueza no corpo. Médicos e funcionários alegaram apenas que a morte foi natural, mas não precisaram qual teria sido a causa.

No dia 30 de março, o Rondôniavip presenciou pelas ruas de Porto Velho, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), cedida pelo Ministério da Saúde à Prefeitura de Monte Negro, que estaria sendo utilizada irregularmente no transporte coletivo de pacientes para atendimento regulado, que são aqueles que têm consultas marcadas na Capital.

De acordo com as informações apuradas pela equipe de reportagem, o veículo Fiat Ducato, de placas NCC-4404, teria saído de Monte Negro, nas primeiras horas da manhã, com seis passageiros que teriam consultas marcadas em Porto Velho, na rede pública de saúde. Eles teriam sido divididos na cabine, com o motorista, e na parte traseira, que leva a maca e equipamentos a serem utilizados em atendimentos de urgência e emergência.

Por fim, no começo de fevereiro, a agricultora Lucilândia Novaes, de 28 anos, moradora da zona rural de Monte Negro foi buscar atendimento no posto do Setor 01 da cidade para fazer alguns exames que não estavam disponíveis no Hospital Municipal.

Chegando lá o problema piorou: ela quase quebra o pescoço ao sentar em uma cadeira. “Como estou com alguns problemas no ovário, tentei fazer alguns exames no Hospital. Como não estavam disponíveis e moro em um sítio, eu e meu esposo seguimos para o postinho do Setor 01, no Centro. Eu estava conversando com ele, quando sentei na cadeira e caí para trás. Não consegui ficar em pé, já que estava com muita tontura, a visão apagava e com muita, muita dor. Mesmo assim, algumas pessoas que trabalhavam lá, ainda tiraram brincadeiras sem graça comigo, perguntando se eu tinha mostrado meus ‘fundos’. Nem ligaram em me atender e ajudar”, desabafou ela.

Fonte:Rondoniavip

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