segunda-feira, novembro 18, 2024
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Comissão de Meio Ambiente aprova parecer de projeto de lei que prevê drones para aplicação de produtos em lavouras de RO

Projeto também regulamenta destinação de vasilhames de defensivos agrícolas pela Idaron

Durante reunião da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa de Rondônia, realizada nesta terça-feira (11), foi aprovado parecer favorável sobre o projeto 1487/2022, que trata sobre a utilização de drones para a aplicação de defensivos agrícolas nas lavouras do estado. O autor do parecer foi o presidente da comissão, deputado Pedro Fernandes (PTB).

O próximo passo agora é repassar o tema para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Casa de Leis. Um dos membros do grupo, deputado Luís do Hospital (MDB) parabenizou Pedro Fernandes por avaliar de forma positiva o tema.

“Rondônia é um celeiro produtivo de diversos produtos para o Brasil e o mundo. Já exportamos para mais de 40 países do planeta. É um grande benefício para toda sociedade rondoniense. Estamos aqui para unir esforços para que Rondônia seja o melhor estado do país para se viver. Parabéns pelo seu parecer, deputado Pedro”, disse ele.

Além da possibilidade do uso de drones para aplicação dos defensivos agrícolas nas lavouras locais, o projeto de lei também prevê um maior controle da destinação dos vasilhames que restam pelo uso dos produtos pela Agência de Defesa Agrossilvopastoril de Rondônia (Idaron).

“Muitas empresas de fora só vendem suas marcas aqui, mas não recolhem esses vasilhames para a destinação correta, que não agridam o meio ambiente. Isso é importante para gerar mais emprego e renda para a população que atua no ramo do agronegócio, além dos operadores de drones, que terão mais oportunidades de trabalho”, destacou Pedro Fernandes.

No final da atividade foi aprovado um requerimento ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) para saber quais são as áreas regulares que estão no entorno do Parque Estadual de Guajará-Mirim.

“Houve uma série de medidas que surgiram pela criação do parque, que estão gerando questionamentos, pois há áreas habitadas há muitos anos e outras antropizadas. Precisamos saber qual a real situação para tomarmos as medidas corretas e cabíveis para proteger a população daquela região”, encerrou Pedro Fernandes.

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