Uma irmã de Edmar, o “Dimazinho”, se deslocou para Ariquemes, para onde a ossada foi encaminhada, para realizar um teste de DNA. O sofrimento da família durou onze meses, e agora existe a possibilidade de o drama ter um desfecho
O desaparecimento de Edmar Soares dos Santos, 35 anos, residente em Ouro Preto do Oeste, que sumiu na região rural do município de Cujubim, na região do Vale do Jamari, em novembro passado, completará 1 ano na próxima semana.
Na manhã de hoje, quarta-feira, 2 de outubro, foi localizada uma ossada humana na região do assentamento de lotes conhecido por “Soldado da Borracha”, exatamente no local onde Edmar estava trabalhando quando desapareceu.
Uma irmã de Edmar, o “Dimazinho”, se deslocou para Ariquemes, para onde a ossada foi encaminhada, para realizar um teste de DNA. O sofrimento da família durou onze meses, e agora existe a possibilidade de o drama ter um desfecho.
O jornal publicou a ocorrência do sumiço de Edmar e acompanhou o drama da família na época do ocorrido, em novembro de 2023.
Edmar saiu de casa no dia 1º de novembro na companhia de um proprietário de terras que reside em Ouro Preto do Oeste, possui uma propriedade rural localizada a 130 quilômetros do município de Cujubim, e contratou o rapaz para um serviço rural.
A ocorrência foi registrada por parentes do desaparecido na Delegacia Civil de Ouro Preto do Oeste no dia 17 de novembro, por uma irmã de Edmar, que também é chamado por “Dimazinho”, ela afirma que só soube pelo patrão do irmão do desaparecimento dele quase três semanas depois. O registro do sumiço do rapaz também foi feito na Delegacia de Cujubim.
A irmã do rapaz desaparecido disse que durante todos esses dias a família não sabia do desaparecimento de Edmar, e afirma que tentou contato por telefone por várias vezes buscando por informações sobre o paradeiro dele e como não obteve resposta e decidiu então comunicar o fato as autoridades policiais.
Parentes foram para Cujubim procurar por Edmar, sem sucesso. “Disseram pra nós que nos dias 16 e 17 de novembro o Edmar foi visto almoçando em um restaurante da cidade. Nós andamos tudo que é lugar, na delegacia, no SAMU, nas serrarias e não encontramos nenhuma informação”, afirma ela à época, bastante aflita.
Agora, a angustia de familiares de Edmar pode ter fim com o achado da ossada humana que foi encaminhada para o IML de Ariquemes.
Fonte: Correio Central